Friday, November 5, 2010

Smoking fetish

Ele observava pela janela à sua vizinha, através da cortina, olhos semi-cerrados, enquanto se masturbava mais uma vez. Sua mão acariciava seu membro teso, pulsante, e aumentando o ritmo, sentiu seu gozo farto e quente jorrando, se espalhando por sua mão e pelo chão.
Desde a mudança dela para a casa que ficava quase em frente à sua, foi ela alvo da sua observação constante. No início por curiosidade natural, depois por tratar-se de uma mulher madura, bonita ao seu gosto. Mas quando a viu na varanda, acendendo e fumando com prazer um longo cigarro, ele simplesmente se viu cativo daquela mulher.

Sempre fora fascinado por mulheres fumantes, aquelas damas que pareciam tão seguras, decididas e determinadas. E sua vizinha foi nesse quesito aprovada com louvor. Ela segurava o cigarro com feminilidade, gestos bonitos, como se orquestrasse algo com ele. Tragava com vontade, verdadeiro prazer, forte e fundo. E soltava a fumaça como se devaneando, acompanhando as formas que se faziam no ar, e logo levava aos lábios novamente o cigarro, continuando assim até o filtro, aproveitando ao máximo.
Ela morava na casa apenas com seu filho, e recebia visitas constantes de um senhor bem apessoado, que ele não sabia se era o pai do garoto ou um namorado dela, mas a viu muitas vezes provavelmente esperando por ele, nos finais de tarde, e após alguns cigarros, entrar sozinha em casa.


E em todas essas vezes ele não resistia à tentação de masturbar-se com aquela linda mulher. Às vezes acendia um cigarro também para imaginar-se fumando com ela, o que aumentava ainda mais o seu prazer, como se compartilhando com ela daquele ato delicioso. Estava mais viciado nela do que em qualquer outra coisa, e queria muito mais. Mas ela apenas respondia educadamente aos seus cumprimentos, sem dar a ele uma chance de aproximação. Levava uma vida agitada, e somente nos finais de tarde parecia enfim relaxar naquela que parecia uma constante espera, fumando na varanda.
Um dia ele cruzou com ela e o filho na rodoviária da cidade, e ela parecia tensa, irritada. Ele chegou cumprimentando-a, e ela reconhecendo-o, sorriu ao cumprimentá-lo também. Enquanto conversavam, ele soube que ela estava levando o filho para passar as férias escolares com os avós, numa cidade maior do que a que moravam, que ficava a algumas horas de distância. Como ela pretendia viajar em seguida, deixou o carro na revisão e iria de ônibus, mas estava arrependida dessa decisão. Não estava habituada a esperar, e muito menos a privar-se dos seus cigarros, declarou ela rindo.
Ele então pôde conversar a respeito com ela, enquanto olhava detalhadamente cada pedaço dela: seus cabelos sedosos, seus olhos vivos, seu nariz bem feito, a boca carnuda e bem feita que se mantinha entreaberta, o formato do rosto, seu pescoço altivo, o colo delicado, a curva que se fazia entre os seios, enfim, cada detalhe que o encantavam ainda mais. Enquanto ela discorria sobre seu verdadeiro prazer em fumar, desrespeitando os conceitos sociais que agora condenavam essa prática, ele mais se encantava com ela. E quando o ônibus finalmente chegou, ele decidiu acompanhá-la na viagem, dizendo que estava também indo para o mesmo lugar, para fazer umas compras. Mentira. Tomou essa decisão simplesmente porque não queria mais sair do lado dela.
Quando a viu subir no ônibus, sua saia subindo por suas pernas bem feitas e apertando a bunda carnuda, seu pau imediatamente respondeu ao chamado inconsciente do seu cérebro. Disfarçando o quanto pôde, sentou-se próximo ao banco que eles ocupavam, do lado oposto e um pouco atrás para continuar apreciando sua vizinha deliciosa. Foi difícil controlar sua excitação, que crescia cada vez mais, mas enfim a viagem chegou ao final.
Assim que ela desceu do carro, a primeira coisa que fez foi acender um cigarro, com um prazer inenarrável, e ele, hipnotizado, só via a imagem dela e nada mais. Então se apercebeu da sua tolice em estar onde não pensava ir, nem ter o que fazer. Ela, com um sorriso, acenou para um casal idoso que estava perto de um automóvel, provavelmente os avós do menino, e despedindo-se dele, ela foi em direção à eles. Ele a viu afastar-se, num jingado doce, enquanto a fumaça do cigarro o envolvia como se fosse um beijo dela. Sentou-se num banco, esperando o ônibus para voltar para sua casa, perdido em seus pensamentos, quando ouviu novamente a voz dela ao seu lado, perguntando-lhe se não ia fazer suas compras. Sem saber o que dizer, ele apenas sorriu para ela.

Ela então sentou-se ao seu lado, perguntou o que ele queria realmente dela. Já tinha visto que ele a observava algumas vezes pela janela, e quis saber a verdade. E ele disse tudo, seu fetiche por mulheres fumantes, maduras, sua paixão por ela, seu desejo de fumar com ela, seu tesão.
Com um suspiro ela se levantou, estendeu sua mão para ele, e ele se deixou guiar docilmente. Entraram no primeiro hotelzinho próximo à rodoviária, ela pediu um quarto, e ele não acreditava no que estava enfim acontecendo.
Entraram, ela sentou-se à mesinha pequena do quarto, buscou em sua bolsa o maço de cigarros e o isqueiro, e o convidou a fumar com ela. Ele assistia a todos os deliciosos movimentos dela de perto, o visível prazer que ela sentia a cada tragada, e seu tesão era tanto que ele pensou que iria gozar ali, apenas vendo-a fumar, sem sequer se tocar... seu membro pulsava enlouquecido, como se tivesse vida própria, e aumentava mais e mais...

Ela então foi desabotoando a blusa calmamente, se despindo aos poucos enquanto o fitava, e ele hipnotizado, a estimulava com palavras e elogios que a faziam ousar cada vez mais, enquanto tirava também suas próprias roupas. Quando ambos estavam nus, em pé, um de frente ao outro, ele enfim a abraçou forte, ao que ela respondeu com um gemido delicioso em seus ouvidos.
Ele a conduziu para a cama ainda abraçado a ela, a acariciando toda, sentindo aquele corpo gostoso em suas mãos, e docilmente a fez deitar. Ajoelhando entre as suas pernas, caiu de boca naquele sexo molhado, inchado, lambendo, beijando e sugando o seu mel, sentindo seu cheiro de fêmea no cio, e ela, comprimindo a cabeça dele entre as suas coxas com força, com um grito gozou, estremecendo, e então relaxou, gemendo baixinho.

Ele estava louco de tesão e desejo, mas levantou-se, acendeu um cigarro e levou até ela, que o olhava sem nada dizer, e atendeu ao seu mudo apelo. Ele então se deitou sobre ela, sugando seus seios, beijando, mordiscando seus mamilos duros, acariciando seu corpo todo com as mãos, voltando ao seu sexo encharcado, enquanto a observava lutando para fumar entre gemidos... enlouquecido ele a penetrou com força, de uma estocada só, até o fundo, com um urro de tesão que se misturou ao gemido alto dela, e começou a bombar nela com força, com toda a vontade que tinha, sentindo o sexo dela comprimir o seu, sentindo-se deslizar nela, naquela fornalha de desejos, retirando quase todo o membro e voltando a meter com força, levando-a à loucura... ela enlaçou-o com suas pernas fortes, acompanhando seu ritmo, puxando-o ainda mais de encontro ao seu corpo, toda aberta, toda entregue, toda sua, e alucinadamente ambos gozaram, num gemido profundo de satisfação mútua...
Ele deitou-se então sobre o corpo dela, ambos suados, e beijando aquela boca linda saiu dela devagar, deitando-se a seu lado. Ficou vendo seu rosto corado, os olhos dela brilhando, a respiração forte que ritmava seus seios, e sua boca úmida entreaberta que tragava com tanto gosto lhe despertou o desejo de ser sugado por ela... imediatamente seu membro endureceu, e ele novamente se levantou, para buscar um outro cigarro..

Karyna Sereia